Estar sozinho pode ser uma escolha pessoal?
Quando alguém me procura para iniciar uma psicoterapia por sentir-se sozinho ou descontente com algum aspecto de sua vida, costumo sugerir inicialmente “uma checagem” de sua vida emocional e afetiva. As perguntas “Porque estou sozinho?”, “Porque não consigo encontrar alguém para mim?”, podem ser substituídas por: “O que eu fiz com minha vida?”, “Que pessoas encontrei e quais eu não me permiti encontrar?”, “O que estou buscando?”, “Quem estou realmente buscando?”, ou mesmo, “Quero ter alguém neste momento em minha vida?”
As escolhas que fazemos estão sempre ligadas a nossos desejos, sejam eles conscientes ou não. Se você hoje tem ao seu lado alguém que não lhe satisfaz, ou que te traz algum sofrimento, certamente essa pessoa atende alguma outra necessidade que você pouco percebe, mas que no momento é a mais importante e a mais forte.
Se você não tem ninguém ao seu lado pode ser porque de alguma forma preferiu isso; ou por medo, ou por egoísmo ou por achar que ninguém é bom o suficiente, ou por algum outro motivo que nem você tem consciência ainda. Ninguém esta fadado a ficar sozinho, pois a solidão afetiva é uma escolha como a maior parte dos caminhos que tomamos na vida.
É verdade! A solidão não é obra do acaso ou da falta de sorte. Você escolhe estar sozinho ou acompanhado, com base, é claro, no seu entendimento do que é melhor para você e no que vai lhe fazer sofrer ou não. Muito embora, saibamos que nestes tempos as relações estão cada dia mais rasas, menos profundas e a maioria das pessoas as vive como objetos descartáveis. Mas isso não é benefício de quem mora aqui ou lá, é a mudança de mundo e de história pela qual estamos passando.
Muitas pessoas entram em depressão por sentirem-se sozinhas, não escolhidas, abandonadas, pouco interessantes, e na maioria das vezes, elas se tornam assim mesmo, confirmando suas próprias previsões. Interagir, relacionar-se com pessoas é viver. Vida é emoção, saúde, alegria e amor.
Não existe lugar certo para encontrar alguém especial, o que existe é a percepção do quanto você é especial e importante em sua própria vida. Estar disponível para viver a própria vida, permitir-se saboreá-la, seja de que forma for, é uma atitude que interfere e modifica a qualidade dos relacionamentos que você empreende.
A pessoa perfeita não existe, porque o ser humano é genialmente imperfeito, o que faz com que as relações sejam ainda mais excitantes e interessantes. Para entender isso, basta olhar a natureza, onde a diferença e complementaridade propiciam a interação das espécies e sua sobrevivência.
Nas relações de contos de fadas a princesa precisa ser bela e ingênua, além de pura em seus sentimentos para, “no final da história”, ser recompensada com um lindo, ingênuo e puro príncipe. No mundo real queremos ser felizes já!!!! Além dos mais, essas relações não se sustentariam, afinal, qual o príncipe que suportaria uma princesa mal-humorada, em TPM, com dor de cabeça, mimada e eternamente insatisfeita? E o inverso então? O príncipe viraria sapo rapidinho.
As relações que fazemos de forma saudável têm o caráter da troca e relacionam-se a um entendimento mais amplo desse forte sentimento humano que é o amor. Amar significa relacionar-se ao pacote completo, encantar-se com as qualidades sem negar os defeitos, ou seja, amar apesar dos defeitos.
Nas relações estamos aprendendo e ensinando algo também. Dando e recebendo. Para isso é preciso saber que você tem algo a oferecer ao mundo. Sempre terá e não é necessário ser o ápice da beleza e perfeição corporal, ou um Einstein, tampouco a própria gueixa subserviente e passiva aos caprichos e desejos de alguém, para merecer ser amado (a).
Respeito próprio, amor próprio, auto-estima, autoconfiança, aceitação, determinação. São as bases para uma possibilidade de relacionamento. Veja que todos esses conceitos remetem primeiro a você próprio e depois aos outros.
A forma de buscar relações muda, mas a necessidade humana continua a mesma. O ser humano necessita se relacionar, precisa desse elo que a troca de experiências propicia para sobreviver, se desenvolver e ser mais feliz. Encontramo-nos então com um novo desafio: como conseguir estabelecer uma relação mais íntima, mais cúmplice, baseada na confiança verdadeira e genuína????????
Primeiramente comece com você mesmo, estreite as relações consigo mesmo, se conheça mais, se respeite e acima de tudo se aceite, olhe para seus medos, trabalhe-os procure resolve-los, valorize o que tem de bom e cuide do que lhe atrapalha, só assim conseguirá ser livre o suficiente para se relacionar com alguém.
As escolhas que fazemos estão sempre ligadas a nossos desejos, sejam eles conscientes ou não. Se você hoje tem ao seu lado alguém que não lhe satisfaz, ou que te traz algum sofrimento, certamente essa pessoa atende alguma outra necessidade que você pouco percebe, mas que no momento é a mais importante e a mais forte.
Se você não tem ninguém ao seu lado pode ser porque de alguma forma preferiu isso; ou por medo, ou por egoísmo ou por achar que ninguém é bom o suficiente, ou por algum outro motivo que nem você tem consciência ainda. Ninguém esta fadado a ficar sozinho, pois a solidão afetiva é uma escolha como a maior parte dos caminhos que tomamos na vida.
É verdade! A solidão não é obra do acaso ou da falta de sorte. Você escolhe estar sozinho ou acompanhado, com base, é claro, no seu entendimento do que é melhor para você e no que vai lhe fazer sofrer ou não. Muito embora, saibamos que nestes tempos as relações estão cada dia mais rasas, menos profundas e a maioria das pessoas as vive como objetos descartáveis. Mas isso não é benefício de quem mora aqui ou lá, é a mudança de mundo e de história pela qual estamos passando.
Muitas pessoas entram em depressão por sentirem-se sozinhas, não escolhidas, abandonadas, pouco interessantes, e na maioria das vezes, elas se tornam assim mesmo, confirmando suas próprias previsões. Interagir, relacionar-se com pessoas é viver. Vida é emoção, saúde, alegria e amor.
Não existe lugar certo para encontrar alguém especial, o que existe é a percepção do quanto você é especial e importante em sua própria vida. Estar disponível para viver a própria vida, permitir-se saboreá-la, seja de que forma for, é uma atitude que interfere e modifica a qualidade dos relacionamentos que você empreende.
A pessoa perfeita não existe, porque o ser humano é genialmente imperfeito, o que faz com que as relações sejam ainda mais excitantes e interessantes. Para entender isso, basta olhar a natureza, onde a diferença e complementaridade propiciam a interação das espécies e sua sobrevivência.
Nas relações de contos de fadas a princesa precisa ser bela e ingênua, além de pura em seus sentimentos para, “no final da história”, ser recompensada com um lindo, ingênuo e puro príncipe. No mundo real queremos ser felizes já!!!! Além dos mais, essas relações não se sustentariam, afinal, qual o príncipe que suportaria uma princesa mal-humorada, em TPM, com dor de cabeça, mimada e eternamente insatisfeita? E o inverso então? O príncipe viraria sapo rapidinho.
As relações que fazemos de forma saudável têm o caráter da troca e relacionam-se a um entendimento mais amplo desse forte sentimento humano que é o amor. Amar significa relacionar-se ao pacote completo, encantar-se com as qualidades sem negar os defeitos, ou seja, amar apesar dos defeitos.
Nas relações estamos aprendendo e ensinando algo também. Dando e recebendo. Para isso é preciso saber que você tem algo a oferecer ao mundo. Sempre terá e não é necessário ser o ápice da beleza e perfeição corporal, ou um Einstein, tampouco a própria gueixa subserviente e passiva aos caprichos e desejos de alguém, para merecer ser amado (a).
Respeito próprio, amor próprio, auto-estima, autoconfiança, aceitação, determinação. São as bases para uma possibilidade de relacionamento. Veja que todos esses conceitos remetem primeiro a você próprio e depois aos outros.
A forma de buscar relações muda, mas a necessidade humana continua a mesma. O ser humano necessita se relacionar, precisa desse elo que a troca de experiências propicia para sobreviver, se desenvolver e ser mais feliz. Encontramo-nos então com um novo desafio: como conseguir estabelecer uma relação mais íntima, mais cúmplice, baseada na confiança verdadeira e genuína????????
Primeiramente comece com você mesmo, estreite as relações consigo mesmo, se conheça mais, se respeite e acima de tudo se aceite, olhe para seus medos, trabalhe-os procure resolve-los, valorize o que tem de bom e cuide do que lhe atrapalha, só assim conseguirá ser livre o suficiente para se relacionar com alguém.
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