Postagens

Mostrando postagens de fevereiro 1, 2011

Você faz fofocas? Cuidado, a próxima vítima pode ser você.

Frequentemente alguém formula uma crítica destrutiva sobre a vida de um ator famoso, sem razões e fundamentos, apenas porque seu papel em uma novela ou um filme é de bandido, traficante, e outros. Às vezes os conselhos de uma pessoa não são levados em conta porque essa pessoa é de cor branca, cor negra, ou católico, judeu, etc. Esses comportamentos são mais frequentes do que imaginamos, ou seja, o que pessoas dizem que é aceito ou não, acontece não por razões que fundamentam o seu dito e sim por suas características pessoais. Se nos concentrarmos nas pessoas quando fizermos uma crítica, podemos deixar de lado o que é mais importante, e não evoluir de forma correta no ASSUNTO que é o mais importante na questão. Dar atenção demasiada na pessoa que está falando é desprestigiar o assunto em si. Pode acontecer assim, que as SUPOSTAS características negativas de uma pessoa tirem toda a credibilidade que ela tem e sirvam para desqualificar ela para qualquer outra coisa que ela

Consumo compulsivo, o que é isso?

O consumo descontrolado pode revelar que algo não anda bem na esfera íntima. Um problema que parece ser pouco notado pelas pessoas é o consumo compulsivo. Ele não tem nada a ver com endividamento puro e simples ligado a fatores econômicos ou sociais e possui muito mais semelhança a uma doença. O consumidor compulsivo é aquele que compra mais do que necessita, para satisfazer com o ato da compra e de ter um objeto. Quando olhamos mais perto vemos que estas pessoas buscam um alívio para sensações de carência e ansiedade, e o mal-estar é provisoriamente apaziguado com o comportamento de consumo. Porém como o comprar não é o que de fato a pessoa precisa, ela estará sempre comprando, num processo que tende ao infinito. Uma pessoa está nesse quadro a partir do instante em que ela “compra por comprar” ou porque “o preço estava bom”, sem que tenha alguma utilidade para se servir daquilo. “Ela não se preocupa como vai pagar, se tem dinheiro disponível para isso, vive comprando qualquer coi

Você tem dificuldades de tomar decisões?

Todos os dias as pessoas têm uma série de decisões para tomar. Geralmente são decisões pequenas como: o que comer no almoço, se vão nesse ou no outro supermercado, que cor de vestido usar, qual camisa usar, em que momento levantar da cadeira para tomar um cafezinho, qual o horário a dormir, etc. Há 40 anos atrás, quando íamos ao supermercado em busca de algum produto, tínhamos apenas algumas opções. Hoje existe uma série delas para cada produto. É a indústria da escolha. Temos um excesso de informações de todos os lados, pressão por desempenho em todos os setores e repletas de alternativas, as pessoas precisam tomar decisões também a respeito de assuntos delicados. E pior, devem fazer isso sem ter muito tempo para pensar. Cada vez mais, o sucesso e a satisfação pessoal dependem da habilidade de fazer escolhas adequadas. Com frequência, as pessoas são obrigadas a tomar uma decisão que pode modificar sua vida. Até 40 anos atrás os empregos eram para sempre, assim como os

Como ter um ano realmente novo?

Terminou o ano e já se inicia outro. Essa época costuma provocar sentimentos contraditórios nas pessoas: ao mesmo tempo em que se lamentam pelas coisas que deram errado, imaginam que neste novo ano que se inicia tudo vai dar certo. Muitos aproveitam para fazer resoluções e promessas, na esperança de ter uma vida melhor. Mas depois de um tempo, os planos são esquecidos e tudo continua a ser como antes. A felicidade volta a ser um sonho incansável. O que acontece, em muitos casos, é que as decisões pedem mudanças muito drásticas de comportamento e as pessoas não encontram motivações para segui-las. Outras são exigentes demais e acreditam que só serão felizes quando ganharem muito dinheiro, se conseguirem ter um corpo perfeito ou se encontrarem o(a) parceiro(a) perfeito(a) – e quando isso não acontece sentem-se muito frustradas. Dinheiro, beleza, amor...tudo isso é muito importante, mas não podemos colocar nossa felicidade lá na frente. Lembro de uma frase, (embora não lembre do autor

Como você lida com os imprevistos da vida?

Toda pessoa tem sonhos, ideais e objetivos de vida. A energia que a pessoa gasta para concretizar isso geralmente é recompensada de uma ou de outra forma. A simples idéia de trabalhar para concretizar um sonho já é algo que reconforta, dá ânimo. De resto, há pessoas que não chegam a atingir determinadas metas mas que morrem felizes porque passaram a vida lutando por aquilo que queriam. Nenhum de nós sabe exatamente como estará daqui a cinco ou dez anos. Mesmo assim gostamos de planejar e é bom que o façamos. É tranquilizador e revigorante, por exemplo, sabermos que, se trabalharmos, se dermos o nosso melhor, seremos capazes de juntar dinheiro para fazer uma viagem ou para comprar uma casa ou para cumprir qualquer outro sonho. Independentemente das convenções sociais e daquilo que as pessoas mais próximas esperam de nós, agrada-nos pensar acerca daquilo que queremos fazer da nossa vida. Algumas pessoas “sabem” que vão querer casar-se antes dos 30, outras assumem a sua vontade de tere

Como nos adaptamos às mudanças?

Conversando com um casal de idosos e ouvindo suas histórias, fiquei pensando nos inúmeros desconfortos que temos nos dias de hoje. Eles gostam muito de nos relatar as suas dificuldades, que eram realmente muitas. No entanto,quase todas elas voltadas a problemas primários, aqueles ligados a roupa, calçados, e comida. Não são maiores nem menores que os atuais, apenas diferentes. A maioria de nós não tem mais problemas primários, não que estejamos ricos, apenas que conseguimos superar essa fase. Talvez porque tenhamos saído da agricultura, talvez porque a qualidade de vida melhorou. Um dos problemas maiores com o qual nos deparamos nos dias de hoje é a concorrência. A concorrência está em toda parte. Não adiante mais fazer a graduação, importa tudo o que fizermos após isso. Cursos, pós graduação, mestrado...a gama de informações é tanta que a gente acha que nunca sabe o suficiente. E a maioria não sabe mesmo. Não porque não tem tempo, mas porque busca informações nas fontes erradas e

Como falar para seu filho sobre a adoção?

Pais que estão pensando em adotar uma criança , ou que já o fizeram, enfrentam o medo e a ansiedade diante da perspectiva de explicar a seus filhos sua origem. “Mamãe, eu vim da sua barriga?” é uma pergunta natural e freqüente nas crianças. Pais esclarecidos, amorosos e bem intencionados preocupam-se com a importância do falar da adoção por saberem que isto pode influenciar diretamente na auto estima da criança e na sua maneira de estar no mundo. Por um outro lado, sabem também que, no processo de fazê-los entender a adoção, podem ocorrer na criança sentimentos de rejeição, tristeza e mágoa. É razoável, portanto, que uma série de sentimentos assustadores invadam o pensamento e o coração destes pais. “Será que eles nos amarão menos ou acharão que nós os amamos menos quando souberem que não vieram de nós?” “Será que eles se sentirão rejeitados pela sua mãe biológica?” “Ou, ao contrário, se sentirão mais ligados à sua mãe biológica?” “Será que acharão que foram nossa segunda opção

Você é capaz de desenvolver sua autoestima?

Quando somos crianças necessitamos da opinião de nossos pais (ou daqueles que desempenham esse papel) para nos sentirmos confirmados no mundo, aceitos e “normais”, tanto perante os outros, como perante nós mesmos. Conforme vamos crescendo, a opinião de outras pessoas a respeito de nossas idéias e atitudes também se torna importante, afinal, somos seres sociais, mas não mais como regra básica, a pessoa aprende a pensar e reagir por si mesma. É nessa relação entre nosso mundo interno e o mundo externo que desenvolvemos nossa auto-imagem. O esperado é que gradativamente essa imagem possa ser checada com nossa própria avaliação de nossos potenciais e de nossos limites, a partir de uma percepção mais assertiva e cuidadosa de nossas verdades. A auto-estima é um processo dinâmico que se inicia na infância e continua vivo durante toda a vida. É base significativa de toda nossa estrutura emocional, por isso é tão importante entender e tratar essa questão. Durante nosso desenvolvimento,

Como culpa e autoestima se ligam?

COMO CULPA E AUTO ESTIMA SE LIGAM? O sentimento de culpa permeia a vida de muitas pessoas e é um dos componentes que leva a depressão, junto com o medo e a depreciação. O psicólogo e médico Luis Chiozza já disse que todas as pessoas sentem culpa. Alguns psicólogos defendem inclusive que a depressão vem da culpa e da depreciação de si mesmo. A culpa pode amargar a vida, mas é também um sentimento que nos impulsiona a rever determinadas atitudes. Mas é muito importante distinguir culpa de responsabilidade. Responsabilidade é a capacidade de respondermos às conseqüências de nossas atitudes. A culpa é algo que se atribui a alguém que causou um dano ou delito, independente da responsabilidade que assuma. A culpa que sentimos é resultado de nosso próprio juízo, do que fizemos e do que achamos que deveríamos ter feito. Os sentimentos de culpa levam à idéia de castigo, e a culpa do outro leva à idéia de vingança. As coisas são como são e não necessariamente como queremos que sejam, o

Impaciência pode ajudar? Quem?

Apesar da paciência e da serenidade se mostrarem importantes no desenrolar da vida dos seres humanos, algumas pitadas de inquietação, insatisfação e até da própria impaciência podem ser ingredientes vitais na confecção da receita de uma carreira profissional e de uma vida pessoal mais apimentada, fora da rotina e da acomodação. É importante ver o aspecto positivo da impaciência no fato de ser um elemento que motive a pessoa na busca para resolver seu problema. Tanto a inquietação quanto a impaciência são estados de excitação, de nervosismo, de preocupação, de ansiedade. Ou seja, no momento em que estamos impacientes, ficamos ansiosos e a ansiedade traz inquietude, agitação. Alerto para o lado nocivo da paciência, muitas vezes a paciência pode mascarar a submissão ou o conformismo. Há pessoas que passam a vida em busca da solução perfeita, anos e anos arquitetando um plano perfeito que nunca se concretiza, enquanto outras, por impulso, acabam por agir de forma impaciente e res

Bate papo com o psicólogo: perguntas e respostas

1. Psicólogo é médico de “louco?” Não. O psicólogo atende pessoas que num determinado momento de suas vidas, sentem-se confusos, com dúvidas a respeito de questões como trabalho, amor, vida familiar, relacionamentos afetivos e etc., e que com o auxílio deste profissional busca encontrar sua estabilidade emocional. O que não significa loucura e sim a possibilidade de autoconhecimento. 2. Qual a diferença entre psiquiatra e psicólogo? O psiquiatra é um médico especializado em transtornos mentais (esquizofrenia, transtornos de humor, depressão, pânico e etc.), que se utiliza da prescrição de medicamentos para atenuar esses transtornos. O psicólogo não é um médico, portanto, não receita nenhum tipo de medicamento e o objetivo de seu trabalho é facilitar a compreensão e entendimento que cada pessoa tem a seu próprio respeito, promovendo assim, maior consciência pessoal e sobre todas as relações mantidas pelo individuo, bem como, sua mudança de comportamento. Em alguns momentos faz-se

Adoção e afetividade, um encontro que tem tudo para dar certo

A motivação mais freqüente para adotar um filho é a condição de esterilidade de um ou ambos os pais adotivos. Existem também outros fatores de motivação, como: a morte anterior de um filho; o desejo de ter filhos quando já se passou da idade de tê-los biologicamente; o desejo de ajudar crianças necessitadas e fazer o bem; o contato com alguma criança que desperta o desejo de paternidade ou maternidade; homens e mulheres que anseiam por ser pais, mas não têm um parceiro amoroso; casais homossexuais que desejam ter um filho; o medo de uma gravidez, etc. Na experiência humana existe o sonho que muitas vezes transforma-se em realidade. As pessoas pensam, imaginam e têm idéias e a partir disso montam suas realidades. Escrevo isso para falar dos filhos na vida de uma pessoa. O filho é sempre apenas um sonho, que pode ou não se tornar realidade. A busca por um filho não é apenas uma conquista genética, deve ser também uma conquista ética, porque é preciso ter respeito por toda uma histó

A arte de ser feliz

Difícil de explicar mas desejada por todos, a felicidade pode ser definida como um estado de espírito, repleto de emoções e sensações diversas. Tem um significado diferente para cada pessoa e não existe uma fórmula mágica para se chegar até ela: cada um é feliz como quer ou pode. Felicidade também pode ser definida como satisfação, contentamento, sucesso e bem-estar. A felicidade é tudo que é bom, que traz prazer e alegria. Pode estar nas pequenas coisas, como ver o mar, por exemplo. É preciso que cada um descubra seus próprios valores de felicidade. A falta de perspectiva de vida e de futuro, a não aceitação de si mesmo, a falta de auto-estima e a busca pela aprovação dos outros, etc., são os obstáculos que impedem as pessoas de atingirem a felicidade. A sociedade cria e impõe um modelo de sucesso, por isso temos sempre no outro o ponto de referência, achamos que ele é mais feliz. A felicidade tem muitas variáveis e é preciso saber lidar com situações adversas, como por exemp

Sozinho e feliz: é possivel?

Viver sozinho trás vantagens, da mesma forma que estar em boa companhia também as trás. Mas para viver sozinho é preciso estar em paz consigo mesmo. Nos dias de hoje, vem surgindo um ser humano mais independente e mais auto-suficiente e isso leva a transformações na maneira de encarar o viver a dois, os vínculos e as relações familiares. As pessoas estão se habituando, cada vez mais, a estar sozinhas: ouvem música em seus headphones, ficam menos tempo à volta da mesa com os familiares, pois existem os congelados e o microondas para facilitar os diferentes horários da casa, passam horas em seus computadores e é comum cada pessoa da família ter em seu quarto, um vídeo acoplado ao seu aparelho de televisão próprio. Anteriormente, as concessões eram fundamentais nos relacionamentos pois ninguém se imaginava vivendo só. Pagava-se qualquer preço para se ter alguém, sujeitava-se a qualquer tipo de relação. Para as mulheres, principalmente, a idéia de estar sem um homem ao lado, sem um c