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Mostrando postagens de fevereiro 12, 2011

Você tem dificuldade em tomar decisões?

Todos os dias as pessoas têm uma série de decisões para tomar. Geralmente são decisões pequenas como: o que comer, que horas dormir, que roupa usar, etc. Há 40 anos atrás, quando íamos ao supermercado em busca de algum produto, tínhamos apenas algumas opções. Hoje existe uma série delas para cada produto. É a indústria da escolha. Também os empregos eram para sempre, assim como os casamentos. O número de decisões a tomar, a concorrência na questão profissional e a exigência do conhecimento eram menores. Temos um excesso de informações de todos os lados, pressão por desempenho em todos os setores e repletas de alternativas, as pessoas precisam tomar decisões também a respeito de assuntos delicados. E pior, devem fazer isso sem ter muito tempo para pensar. Cada vez mais, o sucesso e a satisfação pessoal dependem da habilidade de fazer escolhas adequadas. Com frequência, as pessoas são obrigadas a tomar uma decisão que pode modificar sua vida. Atualmente, você escolher se va

Você tem medo da paixão?

V A paixão é comparada ao fogo: intensa, forte, quente, envolvente e extremamente sedutora. Não manda aviso que está chegando nem pede licença para entrar em sua vida. Algumas pessoas temem a paixão pelo movimento de entrega que ela implica. Paixão é envolvimento, o apaixonado mistura-se ao outro e às próprias expectativas em relação ao outro. Usamos o termo “cegos de paixão”, porque realmente esta “dança” parece algo cega, não “enxergamos” o outro como se houvesse entre nós uma cortina de fumaça composta por nossas ilusões, fantasias e desejos. Na paixão enxergamos apenas o que queremos ver, nossas necessidades, nossa completude. E o que isso significa? É ruim a paixão? Saúde ou loucura? Toda cegueira traz consigo a escuridão e a insegurança. O sentimento de segurança não se desenvolve a partir de nossos olhos, mas dentro de nós. O que nos protege contra o medo é nossa certeza de poder superá-lo. A paixão é uma forma de envolvimento emocional; o que possibilita o permitir

Você se boicota?

Existem pessoas que lutam uma vida toda para ter sucesso e quando este está bem próximo, fazem alguma coisa para que não se concretize. Outras pessoas apresentam manifestações físicas do medo e pavor o que não possibilita atingir o esperado. O auto-boicote se apresenta de diferentes formas, parte sempre da pessoa que não se permite as conquistas que deseja. A pessoa com tendência a auto-sabotagem geralmente é aquela que acredita não ter condições de lidar com os desafios. Assim acha melhor nem tentar porque imagina que o tombo será muito dolorido. Isso é, na verdade, uma auto-proteção, mas uma falsa impressão de proteção, como se fosse a fala dos pais dizendo: você é muito pequena, cuidado para não se machucar. Claro que auto-sabotagem tem a ver com auto-estima , porque quem tem auto-estima luta pelo que quer e também é mais prático na questão de analisar riscos e limitações. Quem não a tem geralmente tem medo e ansiedade quando precisa lidar com mudanças ou uma situação sobre a

Você sabe dizer não?

Se não sabe, está na hora de aprender! Poucas são as pessoas que têm facilidade de dizer não quando alguém lhes pede alguma coisa. Por receio de parecerem egoístas ou grosseiras, elas seguem deixando-se sobrecarregar por não sentirem-se capazes de dar uma boa razão para sua recusa. Aprender a dizer não, entretanto, é essencial para o nosso bem estar. Ao dizer não para alguém, estamos dizendo sim para nós mesmos e, assim, evitando provocar um excesso de tensão em nossas vidas. Ser uma pessoa prestativa e disponível para fazer um favor a alguém é algo inteiramente diferente de deixar-se explorar... E há pessoas que sabem ser excessivamente persistentes! Observamos que em muitas situações, por medo de que se não fizerem o que lhes é pedido deixarão de ser amadas, há aqueles que preferem dizer um sim e depois verificar, que provavelmente, não poderão cumprir o prometido. Com certeza um firme mas delicado não logo de início (dando chance para que a pessoa encontre outra alternativa) se

Você está sempre reclamando de tudo?

Você está constantemente se perguntando “por que tudo acontece comigo?”Já acorda de mal com o mundo e com as pessoas que fazem parte dele? Está sempre pensando no que mais falta te acontecer depois de tudo que já passou? Já perdeu a esperança de acreditar que pode melhorar? Sente que tudo que faz não é reconhecido? Está sempre se lamentando de tudo e de todos? Todos os acontecimentos e pessoas parecem apenas te prejudicar? Você é o que chamamos de “vitima”. Todo mundo conhece pelo menos uma pessoa que se faz de vítima, aquela que reclama de tudo, dá desculpas para todos os seus fracassos e oportunidades perdidas. Algumas dessas pessoas que se fazem de vítima são chamadas de preguiçosas, mal humoradas, depressivas, mas na verdade são pessoas com sentimento de vítima. A vítima quer comprar o sentimento do próximo, vendendo a lamentável história de sua vida, como perderam grandes oportunidades ou como nunca tiveram nenhuma, como tinham muito e perderam tudo, como os outros têm muito

Você é uma pessoa grudenta?

Em muitas tramas da televisão vemos amante dos mais inconvenientes, que vivem ligando, pedindo dinheiro, presentes, atenção, etc. Quanto mais se dá, mas eles exigem que se dê. Querem estar perto o tempo todo. No entanto, muitas mulheres, maridos, namoradas e namorados da vida real também têm um perfil parecido com os das personagem. Podem até não ter a conduta amoral das pessoas da televisão mas são pessoas que ligam de cinco em cinco minutos, se metem na vida dos os amigos, querem estar presente em todo e qualquer momento da vida do parceiro etc. Quem nunca conheceu um apaixonado assim? O perfil dos ‘grudentos’ Inseguros, donos de baixa auto-estima e do medo enorme de perder a pessoa amada. Geralmente, essas são as características daqueles que fazem marcação cerrada em cima do parceiro. Eles podem demonstrar ciúmes exagerado e se frustram facilmente quando não obtêm controle da pessoa de que gostam. ‘Neurose a dois’ E não pense que aqueles que agüentam os chiliques do ‘parce

Timidez é doemça?

Ana chegou ao consultório acompanhada de sua mãe. Era uma adolescente de 16 anos, bastante obesa e com muitas espinhas no rosto. Logo que começamos a conversar percebi que ela era pouco comunicativa e que todas as perguntas que eu dirigia a ela, a mãe se encarregava de responder. - Ela é muito tímida! – repetia a mãe constantemente. Terminada aquela entrevista, eu pedi que Ana retornasse a uma segunda conversa sozinha. Nesta segunda conversa ela foi aos poucos se soltando e, apesar de estar sempre cabisbaixa e com um riso nervoso constante, conseguimos interagir bem mais. Nos encontros que se sucederam Ana já pode expressar um pouco mais de seus sentimentos e não se mostrou como a mãe insistia em descrevê-la: TÍMIDA! O grande psicólogo Carl Gustav Jung, no início do século nos apresentava uma teoria dos temperamentos, na qual descrevia dois tipos básicos: os extrovertidos e os introvertidos, sendo estes últimos os que reputamos por pessoas tímidas. A idéia embutida em todas as t

Porque é tão difícil falar em público?

A comunicação é inerente ao ser humano. Precisamos falar, expressar nossas idéias e sentimentos e nem sempre nos sentimos preparados para isso. Nas mais variadas situações que vivenciamos, desde uma reunião informal, um encontro com amigos, ou nos desafios profissionais, somos solicitados de forma direta ou indireta a colocar nossas idéias, objetivos, a compartilhar nossa forma de pensar e perceber o mundo, nossos significados e significantes. O falar em público, pode tornar-se um grande sofrimento tanto emocional como físico, pois está relacionado ao medo humano de não ser aceito e não ser respeitado. Para seres sociais como nós, a aceitação e o respeito do outro interferem diretamente no desenvolvimento do nosso senso de existência, daí ser um assunto tão amplo e complexo. O falar em público é para algumas pessoas, uma situação tão ameaçadora que o corpo lança mão de todas as alternativas possíveis para proteger-se. São comuns os relatos de sensação de tremor, taquicardia, sudor

Você deixa para depois as coisas que pode fazer agora?

VOCÊ PROCRASTINA? OU NÃO SABE O QUE É ISSO, MAS FAZ! LEIA E DESCUBRA. Procrastinação é o adiamento das coisas que se tem para fazer. Enquanto é normal que as pessoas procrastinem até um certo ponto, isso se torna um problema quando impede o funcionamento normal da vida. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica. Quantas vezes já ocorreu de você deixa alguma coisa pra depois e a oportunidade passar? Quantas idéias você teve, não implementou e, quando se deu conta, elas não teriam mais o mesmo efeito se fossem implementadas? Há pessoas que têm o mau hábito de procrastinar e não percebem que são avaliadas por outros apenas pelo seu hábito de procrastinar. Vivem dando desculpas do tipo “vou deixar para depois”, “daqui a pouco eu faço”, “farei quando tiver mais tempo”, “não gosto de fazer nada correndo”. É preciso vencer esse hábito tão prejudicial. Faça uma análise de seus afazeres para verificar se não desenvolveu (às vezes até inco

Você é um Dependente Afetivo?

Há pessoas que se arrepiam só com a possibilidade de ficar dependente de alguém ou alguma coisa, passam a vida lutando contra isso, e algumas vezes tornam-se onipotentes, distantes e sós. E há pessoas que tremem apenas com a idéia de dependerem principalmente de si mesmo; confundem individualidade com solidão, abandono e rejeição. São as duas faces da mesma moeda, os primeiros temem se envolver e perder a sua individualidade e o outro extremo teme ter a individualidade. A DEPENDÊNCIA AFETIVA é um estado de imaturidade que faz parte do processo natural de desenvolvimento humano, ou seja, nascemos totalmente dependentes, tanto fisicamente como afetivamente. Com nossas vivências e experiências vamos evoluindo de forma gradativa buscando nossa independência emocional. Algumas vezes temos clareza de nossas dificuldades, então nos resta pelo menos duas saídas: enfrentá-las e superá-las ou como costumo dizer... dar a volta no quarteirão... mas, nem sempre a dependência afetiva é conscie

Você é uma pessoa explosiva?

Ao longo de nossa vida, provavelmente esbarramos, ou, ainda, corremos o risco de esbarrar com pessoas que parecem levar uma carga de dinamite embaixo dos braços. E que não se trata do Bin Laden e nem dos homens-bombas, que explodem em prol da causa palestina, mas sim de indivíduos que estão sempre prestes a reagir como se fossem um deles: ao menor sinal de divergência detonam a carga explosiva e, sem cerimônia, mandam tudo para os ares. Pessoas conhecidas como o famoso "pavio curto". As criaturas de pavio curto são aquelas que, ao notarem que não estão agradando, sacam imediatamente as duas pedras que trazem na manga para qualquer eventualidade. Coisa que, no caso dessas pessoas, nunca falta. Nem que a eventualidade seja fabricada. "Eu namorava um cara que bastava eu dizer que era azul e ele achar que era verde, que começava uma discussão. E estas brigas sempre começavam por motivos fúteis e evoluíam para a lavação de roupa suja", relata a decoradora L. M. Ning

Sua vida tem qualidade?

Sempre que abordo o tema qualidade de vida, gosto de utilizar a expressão "vida com qualidade". Ambas parecem ter o mesmo significado, porém um olhar mais acurado descobrirá nelas conotações diferentes. Todos concordamos que temos que caminhar, tomar sol antes das dez da manhã, passar bloqueador solar, comer melhor, não beber, não fumar... mas, são tantos esses "mandamentos", que, no afã de cumpri-los, podemos acabar estressados, deixando de lado o que certamente é mais importante: a alegria de viver. O que ocorre é que, nesse cotidiano agitado, em que temos que compatibilizar as exigências de casa e de trabalho, estamos perdendo a capacidade de reconhecer o que é bom e o que é ruim para cada um de nós. Vivemos o tempo todo preocupados com a violência da cidade, com o dinheiro que precisamos ganhar, com as contas a pagar, se seremos demitidos, se teremos câncer, etc... Não ousamos mais, não somos mais criativos e não sabemos sequer o momento em que devemos ou nã

Sozinho e feliz: é possível?

Viver sozinho trás vantagens, da mesma forma que estar em boa companhia também as trás. Mas para viver sozinho é preciso estar em paz consigo mesmo. Nos dias de hoje, vem surgindo um ser humano mais independente e mais auto-suficiente e isso leva a transformações na maneira de encarar o viver a dois, os vínculos e as relações familiares. As pessoas estão se habituando, cada vez mais, a estar sozinhas: ouvem música em seus headphones, ficam menos tempo à volta da mesa com os familiares, pois existem os congelados e o microondas para facilitar os diferentes horários da casa, passam horas em seus computadores e é comum cada pessoa da família ter em seu quarto, um vídeo acoplado ao seu aparelho de televisão próprio. Anteriormente, as concessões eram fundamentais nos relacionamentos pois ninguém se imaginava vivendo só. Pagava-se qualquer preço para se ter alguém, sujeitava-se a qualquer tipo de relação. Para as mulheres, principalmente, a idéia de estar sem um homem ao lado, sem um c

Será que solidão sempre é ruim?

A solidão possui dois lados em uma mesma moeda: de uma forma a pessoa se sente abandonada por não ter amigos ou uma companhia mais próxima, em outra ela pode ser por própria opção da pessoa, que se sente bem em ficar sozinha, pois sente-se livre ou protegida. Porque protegida? Porque quem não interage não precisa buscar mudar, não percebe as mudanças necessárias para viver em comunidade e cada vez se encolhe mais no seu mundo. Aqui falaremos sobre as pessoas que, pelos acontecimentos da vida, escolhem ficar sozinhas, aproveitando os momentos de solidão como uma chance a si próprias e procuraremos entender o que leva jovens a ficarem reclusos em suas casas, solitários. Em que a solidão pode colaborar ou atrapalhar na vida de uma pessoa? Isso depende de vários fatores. Entre eles pode ser em relação a pessoa ter um problema. Isto ajuda, quando ela precisa de um tempo para ficar consigo mesma refletindo acerca deste problema ou atrapalha quando ela não quer pensa

Só um novo amor apaga o antigo???

O fim de um relacionamento é sempre doloroso. Quando é forçado pra uma das partes então... Solange, coitada, mal pôde aproveitar o namoro sem pesos na consciência com Luciano e já o perdeu. Achando que o amor da sua vida está morto, ela passa a se envolver com Miguel e aceita até se casar com ele. Assim, quem sabe, não apaga de vez Luciano de suas lembranças e pára de sofrer tanto? Assim como a personagem, homens e mulheres da vida real acreditam que isso é possível. Quando uma relação termina, mas o amor pelo outro continua, apostam em novos relacionamentos como forma de se desvencilhar dos sentimentos que ainda os prendem à outra pessoa. Mas será que só mesmo um novo amor para nos fazer esquecer o antigo? Quando, por algum motivo, o relacionamento acaba, surge um vazio, a pessoa se sente sem forças, sem vida e sem o que fazer. Os dias não passam, a dor da perda muitas vezes torna-se insuportável! E, como a dor é da falta de uma pessoa a quem se dedicar e amar, automaticamente,

Sindrome do Pãnico, o que é isso?

O pânico é uma "super crise de ansiedade", normalmente acompanhada de sintomas físicos e que acontece sem aviso e sem causa aparente, podendo pegar uma pessoa de surpresa em qualquer situação: dirigindo, trabalhando, em casa ou mesmo dormindo. A sensação é de morte iminente, mesmo que a pessoa não esteja exposta há nenhum risco real. O mal-estar é tão grande que provoca no indivíduo um medo intenso de que ele possa se repetir, o que leva a mais ansiedade. Inicialmente, a pessoa tenta correlacionar a crise com algum evento e a tendência geral é a de evitar este evento. Por exemplo: se a crise ocorreu no carro, o paciente procura evitar andar de carro. Porém, com o tempo, as crises passam a ocorrer em inúmeras situações diferentes e a pessoa tende a ter medo de exercer qualquer atividade.. A síndrome do pânico apresenta os seguinte sintomas: palpitações, sudorese, tremores, sensação de falta de ar ou sufocamento, sensação de asfixia, dor ou desconforto torácico, náusea

Síndrome do Pânico: a predadora do Homem Moderno

A Síndrome do pânico tornou-se conhecida por seus vários sintomas: palpitações, tonturas, dificuldades para respirar, dores no peito, sensação de formigamento ou fraqueza nas mãos, e quase invariavelmente um medo secundário de morrer, perder o controle ou ficar louco. Geralmente esses sintomas não estão restritos a uma situação específica, o que os torna, portanto, imprevisíveis. Esta doença de fundo emocional, traz em sua base um medo intenso, desmedido e incontrolável que vai tomando proporções assustadoras. Quando se sofre de Pânico, cada crise aumenta a ansiedade e o medo da próxima, tornando a doença um ciclo. Como resultado a pessoa passa a evitar tudo o que possa aproximá-la da situação que lhe causa temor de forma cada vez mais ampla e genérica a ponto de qualquer estímulo poder tornar-se uma ameaça. O ser humano percebe, sente e compreende o mundo e os estímulos que recebe de forma muito particular, em diferente intensidade, variando de acordo com as

Ser flexível é uma arte, você é?

Dificilmente encontraremos alguma pessoa que tenha passado pela vida sem enfrentar algum tipo de perda. Quem já não perdeu um grande amor, um parente querido, um emprego, um amigo, a infância, a saúde... São situações capazes de nos trazer desconforto, dor e frustração. Nestes momentos as pessoas reagem e lidam com o problema de diferentes formas. Alguns entram em pânico, outros se entregam, alguns lutam desesperadamente, outros fogem da dor, etc. Quando passamos por um grande problema, a forma como o olhamos é que conduz nossas atitudes. Se olharmos para ele nos colocando na posição de vítimas, estaremos desperdiçando nossa energia de lutar para ir adiante. Claro que toda dor provoca uma grande incapacidade momentânea. É uma ruptura, como se estivéssemos andando em um determinado caminho e de repente fossemos obrigados a seguir por outro, desconhecido, sobre o qual não nos foi dado poder de escolha. Cada período de mudança é necessariamente estressante, porque envolve um confl

Raiva e comida...que relação é esta?

A raiva é uma emoção natural que gera um impulso ou reação para lutar. Ocorre diante de uma ameaça simbólica ou real à nossa auto estima , dignidade. Quando recebemos tratamento indelicado, quando nos sentimos injustiçados, quando um direito nosso é desrespeitado ou não o reivindicamos ou, ainda, quando não conseguimos dizer “NÃO” na hora oportuna a uma solicitação que não poderíamos atender. No processo de educação, a escola, a família, a religião mostram como “é feio” expressar esta raiva. “Educação” para uns, “virtude” para outros, aprendemos a “engolir” a raiva, o que tem enorme custo. Raiva interiorizada passa a nos deprimir. Quando rompemos um relacionamento substituímos a raiva pela culpa. Diante de um apelido indelicado a menina não expressar a raiva, mas sente-se humilhada. A raiva desencadeia os mesmos mecanismos fisiológicos do stress : cansaço, dificuldade de dormir oi manter-se acordado, impulso contido para a luta...fome ! Além disso, quando não conseguimos express

Quem abandona e quem é abandonado sofre de forma diferente

As pessoas conhecem-se, escolhem viver a dois e, um belo dia, resolvem se separar. A maior de todas as lições é aprender a lidar com a perda, entendendo que tudo em nossas vidas tem uma função a cumprir e deve permanecer o tempo necessário para a troca de energia correta, preenchendo momentos com plenitude e seguindo em frente para ceder espaço às coisas novas que necessitamos vivenciar. Nem sempre as pessoas casam por amor e, mesmo aqueles que o fazem muitas vezes não conseguem que o amor sustente um relacionamento maduro ao longo dos anos. Ao invés de ambos os parceiros encaixarem-se em direção à maturidade, eles desenvolvem um padrão onde não conseguem sair do estágio inicial de aprisionamento e tornam-se extremamente intolerantes à desilusão. O OUTRO NÃO ERA O QUE ESPERÁVAMOS! Duas individualidades juntaram-se com diferentes expectativas e com um pensamento ONIPOTENTE de que, com o casamento, iriam mudar o outro: doce ilusão, imensa e errônea pretensão… Afinal, é tão óbvio

Quando a timidez atrapalha

Existem fases em que seu filho pode estar mais ou menos tímido. É natural que uma criança de um ou dois anos seja mais atirada que uma de quatro anos. Isso acontece porque a menor não tem noção de perigo e, por isso, não tem medo de experimentar diferentes emoções. Perceber a timidez não é tão fácil. Você precisa analisar seu filho em diferentes situações para verificar se realmente é uma criança inibida. Dentro de casa você conseguirá diagnosticar os indícios da timidez como, por exemplo, numa festa com a presença de primos e amigos da mesma idade. Observe se seu filho insiste em brincar sozinho, mesmo depois de sucessivos convites. Num parque de diversões também é possível confirmar. Se em vez de curtir novas aventuras com os colegas ele preferiu ficar isolado é provável que sinta muita vergonha. Mas na escola a evidência é maior. Geralmente a professora consegue observar o fato mais rápido, porque dentro da sala de aula o estudante desenvolve diversas atividades em grupo. O a

Quando a mentira vira um problema?

Muitas vezes vista como inocente chacota das quais nenhum ser humano escapa, a mentira pode causar tragédias, lesar relações humanas – e contas bancárias. Segundo pesquisas neurocientíficas, mentimos cerca de 200 vezes por dia e uma vez a cada cinco minutos, em média. A estatística soa exagerada, mas parece apontar aos depoimentos nas CPIs do Congresso Nacional. Ouvindo os interrogatórios, é quase impossível saber o que é verdade ou não, tantos são os desmentidos e contradições. E se a mentira é natural, a omissão é um direito. Juridicamente, ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Alguns acreditam que é possível identificar um mentiroso por meio de seus gestos e olhares. Isso só funciona quando quem mente não está habituado a mentir. Os mentirosos convictos são treinados e a mentira vira verdade para eles. Dá para notar quando um honesto mente. Já o mau-caráter não. O mentiroso compulsivo geralmente é muito inteligente. E tem problemas de auto-estima, sentimento

Perdendo alguém que amamos

´A dor é suportável quando conseguimos acreditar que ela terá um fim e não quando fingimos que ela não existe.´ (A. B. Campbell) Primeiramente, quero abordar alguns mitos sobre o luto, que dificultam uma compreensão clara a respeito dessa experiência tão humana e universal. São os que seguem: 1.Luto e pesar são uma mesma experiência 2.A vivência da perda e do luto progride de acordo com fases previsíveis e seqüenciadas. 3.Devemos sair do luto, em lugar de encará-lo. 4.A partir da perda de uma pessoa amada, devemos ter como objetivo superar o luto, o mais cedo possível. 5.A dor expressa em lágrimas é um sinal de fraqueza Há diferenças fundamentais entre as duas experiências e entender essa diferença é fundamental. Pesar : é um complexo de pensamentos e sentimentos sobre a perda, que são vivenciados internamente. Em outras palavras, é o significado interno dado à experiência do luto. Luto: é o pesar tornado público, quando

E se o seu (sua) filho(a) for homossexual?

É pouco provável que ao sonhar com o futuro de seu filho, os pais incluam em suas listas de características desejáveis a homossexualidade. Por mais esclarecidos que sejam, tendo ou não amigos com esse perfil e ainda que se considerem sem preconceitos. A certeza causa ainda mais desconforto, que segue com angústia, vergonha, culpa e uma sensação de perda. A preocupação passa a ser a vida de exclusão que o filho pode vir a ter. Os pais pensam que ele vai ter dificuldade de arrumar emprego, que será motivo de chacotas, que será discriminado, etc. Nossa sociedade adota como bom tudo o que é igual, produzido em série, com os mesmos pensamentos e ações. E condena tudo o que é diferente. E aqui incluem-se outras facções de pessoas diferentes, os que se vestem diferente, os que se portam diferente, os que pensam diferente. O diferente nos assusta e então, em vez de nos aproximarmos para entender, nos distanciamos e criamos rótulos. Tudo o que é diferente causa medo. Temos medo do desconhec