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Mostrando postagens de janeiro 2, 2011

Seu filho tem inveja do irmão ou coleguinha? ajude-o

Se você suspeita que seu filho sente inveja de seus irmãos ou companheiros, é importante que vocês, juntos, possam encontrar uma solução para que a inveja não se transforme em problemas. Não deve, porém, obcecar-se por isso: a inveja é um sentimento natural. Se você dramatizar muito correrá o risco de aumentá-la. CARINHO E PACIÊNCIA SÃO UMA BOA RECEITA É importante atuar com carinho e paciência. Não castigue o filho nem lhe jogue na cara continuamente seu comportamento, pois com isso não conseguirá outra coisa a não ser confirmar-lhe que, efetivamente, tem razão quando pensa que lhe quer menos que aos demais. Não lhe chame "invejoso" e peça a seus irmãos que tampouco o façam. Quando você estiver mais tranqüilo, converse com o filho sobre as conseqüências negativas da inveja: é um vício estéril que não lhe deixa ser feliz e destrói a auto-estima da pessoa, porque está sempre pensando que vele menos, sem pensar que também pode ser e fazer como o outro a quem tanto inveja. Ou se

Seu filho está apático?

Preguiça, moleza, desinteresse... Tudo parece muito chato. Tudo? Tudo mesmo? Ora, não é bem assim, nós sabemos disso. Quando o assunto é festa, música e baladas, tudo ganha cor e forma. Eles querem agito. O movimento rápido, o social, e a velocidade com que tudo acontece é o que interessa ao jovem. O mundo assim está. As cenas passam por nós e muito rapidamente sem que nós tenhamos a possibilidade de pensar muito bem no que ocorre, sem a oportunidade de metabolizar, de se entregar de corpo e alma para as tarefas e para as relações. É como se nada tivesse profundidades, como se ficássemos sempre na superfície. Quando se fala em preguiça e desinteresse por parte dos jovens, estamos falando, principalmente, em ausência de cores, de luz em seu cotidiano. Claro que é uma fase difícil. Eles ficam verdadeiramente intratáveis, em alguns casos. Não há pai ou mãe que, neste período, não viveu momentos de ansiedade, muitas vezes torturantes. O que fazer para mobilizar o jovem de hoje? Como mostra

meu filho vai ser reprovado. e agora?

Não é fácil mesmo, porque aquele é o seu filho, educado por você, estudando na escola que você escolheu. Num primeiro momento, as famílias responsabilizam a instituição. Em outros momentos culpam a si próprias. Mas, de qualquer forma, tudo parece se concentrar na culpa. Onde foi que eu errei? O que deu errado? Bem, as coisas não são tão simples assim. O que está em questão não é apenas a inteligência de seu filho. Por trás de uma possível reprovação existem vários aspectos que precisam ser considerados. Na grande maioria dos casos, a capacidade intelectual do aluno nem é colocada em dúvida. Claro que cada caso é um caso e é necessário que os pais procurem perceber que, quando as coisas não ocorrem como esperado, sua postura é fundamental para que o filho aceite e compreenda o que acontece e consiga crescer com a situação. Falar em reprovação é falar de auto-estima, sem dúvida alguma. O primeiro sentimento que surge é o de incapacidade. É comum que o aluno refira a si próprio com fr

Porque os jovens perderam a noção dos limites?

Semana passada uma estagiária manda matar a pessoa que estava substituindo temporariamente no trabalho, há três anos um juiz jovem mata outro jovem por uma discussão banal (e fica impune), no mês de junho deste ano, uma empregada doméstica é espancada na rua por cinco jovens de classe média do Rio; em dezembro de 2005, três universitários da PUC de Campinas são presos por dopar e estuprar uma colega; em fevereiro de 99, numa festa de calouros e veteranos da Faculdade de Medicina da USP, um calouro é encontrado morto na piscina, e a causa foi que ninguém foi ajudá-lo a sair e ele não sabia nadar. Em 97, três adolescentes jogam álcool e ateiam fogo num homem adormecido perto de uma parada de ônibus em Brasília. Em quase todas as histórias os absurdos foram justificados como brincadeiras. Que tipo de brincadeiras são essas onde uns riem e outros morrem, são humilhados e machucados? Quando as pessoas brincam costumam combinar a brincadeira e ter o consentimento de todos. Quando não for as

Mimar filhos....um ato de amor?????

Na maioria das vezes, a simples perspectiva de gerar um filho já enche os futuros pais de alegria e amor. Esses pais passam a cultivar a idéia de serem os provedores e guardiões deste pequeno ser. Para aqueles que decidem investir nesta empreitada, é difícil imaginar alguém que não pense logo em cobrir o futuro herdeiro de agrados e de mimos, tentando satisfazer todas as suas vontades. Muitas vezes trata-se do primeiro filho que foi muito esperado e desejado, ou o primeiro menino, ou a primeira menina, ou mesmo aquele filho varão vindo inesperadamente tirar a família de certo acomodamento já existente. De qualquer forma o comportamento mais comum é tentar oferecer ao pequeno tudo aquilo que estiver ao seu alcance (e algumas vezes até o que não está), para vê-lo feliz. Toda vez que iniciamos o desenvolvimento de um novo papel social, nos remetemos a nossas memórias, aos modelos que tivemos e às nossas avaliações e julgamentos desses comportamentos e atitudes. Nosso papel de pais é natu

Diálogo entre pais e filhos adolescentes

Os pais muitas vezes se sentem inseguros, porque a tarefa de educar um filho não é fácil. Em geral eles desejam o melhor para os filhos, mas também têm a função de colocar limites e fazer respeitar regras e isso é uma coisa que adolescente não gosta muito. Ele está na fase de buscar sua individualidade e quer ser livre. No entanto, até duas pessoas que não falam a mesma língua, porque são de países diferentes, podem se entender. Existe uma linguagem universal que é a do olhar, do gesto, do corpo, do sorriso. Existem algumas atitudes que são muito importantes para facilitar a comunicação, não apenas entre pais e filhos, mas entre as pessoas de modo geral. A primeira delas é sermos verdadeiros e espontâneos ao expressarmos nossos sentimentos. O que é verdade toca mais facilmente o coração do outro. Ao invés de reagir com silêncio, com cara feia, devemos falar aquilo que estamos sentindo, tanto em relação ao que nos agrada quanto em relação ao que nos desagrada nas diversas situações.

Conflito de gerações: porque é tão dificil ser adolescênte?

Os amigos são tudo. Os pais nunca a entendem. Há dias em que tudo parece simples e outros que são tempestade pura, quando você só quer gritar com o mundo, dizendo que todos estão errados. É, a adolescência é assim, o corpo estica, arredonda, cresce para todos os lados. Quando percebe, você está dentro de uma nova embalagem e tem dificuldade para se reconhecer dentro dela. Mais dificil ainda é reconhecer as mudanças que estão acontecendo dentro da sua cabeça e fica a milhão com tanta coisa para pensar: escola, irmãos mais novos e os mais velhos também, as amigas, os garotos e seus pais. Ah, os pais... como é que do nada eles parecem não entender uma palavra do que você fala? Quando foi que eles se tornaram chatos? Quem são essas pessoas tão por fora e que não entendem nada? Na verdade, são os mesmos pais de sempre. Quem mudou foi você. Pense bem, quando você grita por causa de uma roupa ou bate a porta do quarto porque não poderá ir ao shopping, é um comportamento infantil. E tem ai

Como falar com seu filho sobre adoção

Quem tem um filho adolescente com certeza já deve ter feito a si mesmo essa pergunta. Afinal, como definir os limites da “normalidade” neste período de vida marcado por tantas mudanças? São tão rápidas as transformações físicas, as mudanças de humor e as diferenças de comportamento, que as atitudes dos jovens quase sempre parecem, aos adultos, estranhas e “fora de controle”. Definitivamente, eles não são mais os mesmos de alguns anos atrás, quando faziam o que o professor mandava, não questionavam as ordens do pai e da mãe e eram pouco influenciados pelo grupo de amigos. Agora, eles precisam livrar-se do que os prende à infância. O adolescente quer afirmar sua independência. Enquanto tenta acostumar-se ao seu novo corpo, ele tenta cortar os laços com a família . Para ele, é vital essa sensação de ruptura, a “separação psicológica”, porque sem ela não consegue se ver como um ser humano único, alguém que pode ser diferente, principalmente de seus pais, que são os mais próximos. É “norma

Adolescência: o que é normal nesta fase?

Quem tem um filho adolescente com certeza já deve ter feito a si mesmo essa pergunta. Afinal, como definir os limites da “normalidade” neste período de vida marcado por tantas mudanças? São tão rápidas as transformações físicas, as mudanças de humor e as diferenças de comportamento, que as atitudes dos jovens quase sempre parecem, aos adultos, estranhas e “fora de controle”. Definitivamente, eles não são mais os mesmos de alguns anos atrás, quando faziam o que o professor mandava, não questionavam as ordens do pai e da mãe e eram pouco influenciados pelo grupo de amigos. Agora, eles precisam livrar-se do que os prende à infância. O adolescente quer afirmar sua independência. Enquanto tenta acostumar-se ao seu novo corpo, ele tenta cortar os laços com a família . Para ele, é vital essa sensação de ruptura, a “separação psicológica”, porque sem ela não consegue se ver como um ser humano único, alguém que pode ser diferente, principalmente de seus pais, que são os mais próximos. É “norma

Lidando com a reprovação escolar

Poucas coisas são tão difíceis para a família quanto aceitar e conviver com a possibilidade de uma reprovação escolar. A idéia de “fracasso” tende a desestabilizar os pais. Não é fácil mesmo, aquele é seu filho, educado por você e estudando na escola que você escolheu. Num primeiro momento há famílias que responsabilizam a instituição. Outras responsabilizam a si próprias. Mas de qualquer forma, tudo parece residir na eterna CULPA. Onde foi que eu errei? O que deu errado? Meu filho é inteligente e esperto, como então isso foi acontecer? Bem, as coisas não são tão simples, o que está em questão não é a inteligência do seu filho. Por trás de uma possível reprovação há vários aspectos a serem considerados. E é necessário que os pais procurem perceber que, quando as coisas não ocorrem como o esperado, sua postura é fundamental para que o filho aceite, compreenda e consiga crescer com o que aconteceu. Há os mais variados fatores para que os “desvios” aconteçam: imaturidade, dificuldade na

Gravidez na adolescência

A adolescente grávida não é um problema exclusivo dos dias atuais. Nossas avós casavam-se com 15 ou 16 anos e tinham vários filhos, porque era para isso que casavam. Ou seja, formar uma família grande e feliz. O que preocupa nos dias atuais é a gravidez indesejada na adolescência. Elas surgem quase como um “efeito colateral” de sexo entre adolescentes, os quais, pela própria imaturidade, nem sempre têm condições de avaliar e assumir os riscos e as conseqüências de uma vida sexual. O problema da gestação indesejada entre os adolescentes passou a ter uma importância maior a partir da década de 60. Houve uma revolução dos costumes, surgiu a pílula anticoncepcional e com ela uma maior liberdade sexual, e as mulheres passaram a perceber que poderiam se realizar em outras atividades também, não somente no papel de mãe. Não podemos esquecer que na época, maior liberdade sexual era também maior transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, porque pouco se falava sobre o assunto e as pess

Filhos tiranos ou pais despreparados?

Até meados dos anos 60, as regras dentro de casa eram impostas aos jovens. Hoje, é bastante comum um acordo entre pais e filhos. Antes, os pais davam broncas, colocavam os filhos de castigo e cortavam regalias porque era assim que as coisas funcionavam e ponto final. Hoje, cada bronca precisa ser acompanhada de boas justificativas. Um dos motivos disto é que os jovens atuais são muito bem informados. Outro dado é que eles nasceram num ambiente já bastante marcado pela educação liberal. Com a revolução comportamental dos anos 60, a difusão dos métodos pedagógicos e de todo o sistema de informação, a liberdade passou a dar o tom nas relações entre pais e filhos. A tal ponto que hoje se vive o oposto da rigidez: em muitos lares, os pais é que se sentem desorientados e os filhos, na ausência de quem estabelecer limites para sua conduta, assumindo o papel de tiranos. Nessas condições, é natural que estabelecer limites de conduta se transforme numa tarefa difícil. Á idéia de que a liberdade

Seu filho não quer mais estudar?

Em meu consultório tenho ouvido muitos pais reclamando que seus filhos não querem mais estudar. Não se motivam, não enxergam motivos nem necessidades. Acompanhando estas famílias fica bastante evidente o que pode estar acontecendo. Nossos pais ou avós sempre nos disseram: “no nosso tempo é que era difícil, hoje em dia tudo é mais fácil”. Sim, no tempo deles as necessidades básicas eram realmente bem mais complicadas. Com famílias que vieram buscar melhores condições de vida na região sul do pais, eles careciam de tudo (água, esgoto, roupa, calçado, comida...). E hoje em dia? Hoje em dia temos tantas informações que a dificuldade está na concorrência, em saber o que nos serve, em filtrar, em estar com o conhecimento suficiente, etc. Ou seja, hoje em dia o maior problema está na quantidade de informações que recebemos a cada segundo, de todos os lugares e acabamos não conseguindo dar conta de todas elas. Para o adolescente também é assim. Na adolescência, a vida social vai ficando mais

filhos e drogas: um problema que precisa ser olhado com carinho

Costumo encontrar em meu consultório, pais perguntando sobre “sinais” de que os filhos podem estar utilizando drogas. Erroneamente, muitos desses pais sequer se questionam quando ocorrem situações de distanciamento afetivo dos filhos para com eles. Preferem entender este como sendo um processo natural do desenvolvimento adolescente. A busca de novos referenciais e algum isolamento dos pais são de fato necessários para a elaboração da identidade do futuro adulto, mas apenas até certo ponto. Distanciamentos afetivos, de modo geral, requerem um olhar mais atento por parte dos pais e merecem maior atenção quando conjuntamente surgem mudanças importantes de personalidade e comportamento. Exemplo: Quando aparecem retraimentos espontâneos, dificuldades e mesmo falta de vontade de conviver com a família e com amigos que sempre costumaram ser referências fraternas. Quando as festas sociais e familiares ficam determinantemente fora de cogitação. Tudo isso ocorre de modo sutil, porém, em determin

Filhos de pais separados, que problemas enfrentam?

O estigma de que filhos de pais separados sofrem mais, têm menor rendimento escolar, mais problemas emocionais e auto-estima mais baixa que os filhos de casais que permanecem juntos tem caído por terra. Existem situações em que as crianças sentem-se melhor com a separação dos pais. As crianças que apresentam dificuldades emocionais, baixa auto-estima ou problemas na escola são aquelas que não têm uma estrutura familiar saudável. O que produz o desenvolvimento delas não é o estado civil dos pais, mas o estado emocional deles ou daqueles que as criam. No momento da separação há um certo trauma porque nenhum filho quer ver os pais divorciados. Porém, com o tempo essas crianças ganham experiências e sentimentos valiosos, nem sempre vivenciados por outras. Muitas crianças se sentem aliviadas com a separação dos pais. Mas isso não impede que elas sintam-se frustradas de não terem mais pai e mãe juntos. Nos casos em que a situação no lar é insustentável, em que a criança vive no meio de bri

Filho mal educado o seu trabalho é dobrado

Se você sente que a educação do filhote escapou ao seu controle, é hora de reavaliar a maneira como conduz a relação com ele. Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Certas ou erradas, as suas atitudes refletem nas ações dos herdeiros: pais são modelos e o filho é o espelho. Além da relação com os pais, outras variantes interferem no comportamento infantil: problemas emocionais, fatores genéticos e disfunções do organismo. Nenhuma delas deve levá-lo ao desespero, pois há solução para tudo; basta encarar o problema. Se não deu para prevenir, corrija Boca suja: Você fala palavrão? Quando está dirigindo, às vezes, escapa um, não é? Então, sinta o puxão de orelha! Crianças aprendem imitando os adultos. Antes de repreender seu filho por falar palavras feias, corrija o seu próprio comportamento. Se esse não é o caso, uma dica que funciona com os pequenos, é chamar sua atenção dizendo que vai lavar a boquinha suja deles. Também não permita que tios, primos e avós a

Educação é dever de quem?

Uma das coisas mais difíceis que existe nesta vida é educar um ser humano, pois que demanda a nossa atenção por um tempo bastante longo se não por toda a vida. Alguns fatores apontam as causas da falta de limites na educação das crianças de um modo geral, destacando os valores morais que sumiram do nosso cenário, diante do enorme número de casos de corrupção na política, empresas, igrejas, etc, apresentados na mídia, onde, dificilmente a lei consegue ser cumprida. Com isso, instaurou-se na cultura a idéia de que ser esperto é a grande jogada, o contrário; uma tremenda burrice, então, por qual razão seguir regras? Outro ponto importante vem a ser a ausência dos pais na vida dos filhos, em razão da carga horária dedicada ao trabalho, deixando a convivência educacional aos cuidados da escola, desde os primeiros momentos, nas creches e nas instituições educacionais, do governo ou particulares. Esta necessidade familiar gerou um sentimento de culpa nos pais, que, para compensar tais circuns

Como desenvolver a autoestima infantil

A opinião que a criança tem de si mesma está intimamente relacionada com sua capacidade para a aprendizagem e com seu rendimento. O autoconceito se desenvolve desde muito cedo na relação da criança com os outros. Se os pais estão sempre opinando a partir de uma perspectiva negativa para os filhos, e estão sempre taxando-os de inúteis e incapazes, ou usando de zombarias e ironias, irá se formando neles uma imagem "pequena" de seu valor. E se com os amigos, na rua e na escola, repetem-se as mesmas relações, teremos uma pessoa com autoestima baixa. Da mesma forma se os pais são aqueles que fazem tudo pelo filho, não dão a ele a oportunidade de ver que pode fazer, que tem capacidade. Isso também prejudica sua autoestima. Como então desenvolver a autoestima infantil? Quando a criança tem êxito no que começa a confiar em suas capacidades. E quanto mais acredita que PODE FAZER, mais consegue. É importante ensinar à criança que ela pode fazer algumas coisas bem, e q