Sozinho e feliz: é possivel?
Viver sozinho trás vantagens, da mesma forma que estar em boa companhia também as trás. Mas para viver sozinho é preciso estar em paz consigo mesmo.
Nos dias de hoje, vem surgindo um ser humano mais independente e mais auto-suficiente e isso leva a transformações na maneira de encarar o viver a dois, os vínculos e as relações familiares. As pessoas estão se habituando, cada vez mais, a estar sozinhas: ouvem música em seus headphones, ficam menos tempo à volta da mesa com os familiares, pois existem os congelados e o microondas para facilitar os diferentes horários da casa, passam horas em seus computadores e é comum cada pessoa da família ter em seu quarto, um vídeo acoplado ao seu aparelho de televisão próprio.
Anteriormente, as concessões eram fundamentais nos relacionamentos pois ninguém se imaginava vivendo só. Pagava-se qualquer preço para se ter alguém, sujeitava-se a qualquer tipo de relação. Para as mulheres, principalmente, a idéia de estar sem um homem ao lado, sem um companheiro, para ampará-la, protegê-la, era insuportável, até mesmo sinal de fracasso!
O mundo está sendo reformulado para tornar mais agradável a vida de quem não divide a casa com ninguém. No Brasil, eles já são 9% da população. Nos EUA a população que vive sozinha já é de 26% . segunda pesquisas vinculadas nos jornais.
Provavelmente estas pessoas não vão ficar sozinhas o resto da vida, vão casar, namorar, separar...etc. e outras virão a morar sozinhas. O que pode ser uma experiência necessária para amadurecer e para o auto-conhecimento.
Muito tempo atrás, as pessoas ficavam juntas para se protegerem, de frio, de fome, de confrontos e lutas. Com o passar do tempo aprenderam a se proteger individualmente.
Depois vieram as convenções sociais de que as pessoas deveriam casar e procriar para perpetuar a espécie. Isso também está mudando, muitos casais optam em não terem filhos. Como algumas pessoas optam em não serem “casais”.
Mas viver só está longe de ser isolamento. Muitas pessoas vivem sós, mas têm muitos amigos, têm namorados e vivem em harmonia consigo mesmas. Alguns casais inclusive optam em morar em casas separadas. Está certo ou errado? Não há certo e errado, há o que melhor se adapta a cada caso.
Ficar só é uma ótima forma de aguçar o ouvido. Mas o ouvido interior, aquele que ouve a voz do coração. Sem obrigações e compromissos assumidos com um companheiro, só temos a própria vontade, o desejo, para guiar nossas escolhas. E saber o que se quer é uma habilidade que facilita muito a vida de qualquer um, casado, namorado ou solteiro.
Claro que morar sozinho tem desvantagens. Para começar, custa mais. E exige uma baita logística para administrar uma casa. Além disso, é preciso estar sempre batalhando para arranjar companhia para um simples almoço ou, para quem não tem um relacionamento, encontrar pessoas para satisfazer as carências afetivas e sexuais. Mas a força que vem dessa experiência é enorme.
Algumas pessoas me dizem que este é um jeito egoísta de viver, discordo, talvez uma necessidade para aprender e cuidar se si mesmo, afinal muitos relacionamentos ocorrem na ânsia de que o outro nos cuide. Algumas pessoas sozinhas encontram um colo para a vida toda. Elas fazem amizade com a única pessoa que, certamente, vai acompanhá-las sempre: elas mesmas. Uma companhia para a vida toda. Não quer dizer que a pessoa não vai precisar de ninguém, todos nós precisamos viver com outras pessoas, mas uma necessidade sadia.
A vida em sua velocidade exige mudanças. Mas nem sempre as permite tão facilmente...
Enfrentar este enigma, eis o desafio!
Nos dias de hoje, vem surgindo um ser humano mais independente e mais auto-suficiente e isso leva a transformações na maneira de encarar o viver a dois, os vínculos e as relações familiares. As pessoas estão se habituando, cada vez mais, a estar sozinhas: ouvem música em seus headphones, ficam menos tempo à volta da mesa com os familiares, pois existem os congelados e o microondas para facilitar os diferentes horários da casa, passam horas em seus computadores e é comum cada pessoa da família ter em seu quarto, um vídeo acoplado ao seu aparelho de televisão próprio.
Anteriormente, as concessões eram fundamentais nos relacionamentos pois ninguém se imaginava vivendo só. Pagava-se qualquer preço para se ter alguém, sujeitava-se a qualquer tipo de relação. Para as mulheres, principalmente, a idéia de estar sem um homem ao lado, sem um companheiro, para ampará-la, protegê-la, era insuportável, até mesmo sinal de fracasso!
O mundo está sendo reformulado para tornar mais agradável a vida de quem não divide a casa com ninguém. No Brasil, eles já são 9% da população. Nos EUA a população que vive sozinha já é de 26% . segunda pesquisas vinculadas nos jornais.
Provavelmente estas pessoas não vão ficar sozinhas o resto da vida, vão casar, namorar, separar...etc. e outras virão a morar sozinhas. O que pode ser uma experiência necessária para amadurecer e para o auto-conhecimento.
Muito tempo atrás, as pessoas ficavam juntas para se protegerem, de frio, de fome, de confrontos e lutas. Com o passar do tempo aprenderam a se proteger individualmente.
Depois vieram as convenções sociais de que as pessoas deveriam casar e procriar para perpetuar a espécie. Isso também está mudando, muitos casais optam em não terem filhos. Como algumas pessoas optam em não serem “casais”.
Mas viver só está longe de ser isolamento. Muitas pessoas vivem sós, mas têm muitos amigos, têm namorados e vivem em harmonia consigo mesmas. Alguns casais inclusive optam em morar em casas separadas. Está certo ou errado? Não há certo e errado, há o que melhor se adapta a cada caso.
Ficar só é uma ótima forma de aguçar o ouvido. Mas o ouvido interior, aquele que ouve a voz do coração. Sem obrigações e compromissos assumidos com um companheiro, só temos a própria vontade, o desejo, para guiar nossas escolhas. E saber o que se quer é uma habilidade que facilita muito a vida de qualquer um, casado, namorado ou solteiro.
Claro que morar sozinho tem desvantagens. Para começar, custa mais. E exige uma baita logística para administrar uma casa. Além disso, é preciso estar sempre batalhando para arranjar companhia para um simples almoço ou, para quem não tem um relacionamento, encontrar pessoas para satisfazer as carências afetivas e sexuais. Mas a força que vem dessa experiência é enorme.
Algumas pessoas me dizem que este é um jeito egoísta de viver, discordo, talvez uma necessidade para aprender e cuidar se si mesmo, afinal muitos relacionamentos ocorrem na ânsia de que o outro nos cuide. Algumas pessoas sozinhas encontram um colo para a vida toda. Elas fazem amizade com a única pessoa que, certamente, vai acompanhá-las sempre: elas mesmas. Uma companhia para a vida toda. Não quer dizer que a pessoa não vai precisar de ninguém, todos nós precisamos viver com outras pessoas, mas uma necessidade sadia.
A vida em sua velocidade exige mudanças. Mas nem sempre as permite tão facilmente...
Enfrentar este enigma, eis o desafio!
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